Embora possa ter existido material semelhante a uma revista publicado na antiguidade, especialmente na China, este tipo de mídia como é conhecida hoje, começou somente após a invenção da impressão no Ocidente e com a publicação de revistas na Alemanha.
Com suas raízes nos panfletos, folders e almanaques, a impressão tornava possível cada letra desenhada no papel. Grande parte da energia que entrava nesses recursos foi sendo gradualmente canalizada para publicações que apareciam regularmente e coletavam uma variedade de materiais projetados para atrair interesses particulares.
Assim, a revista passou a ocupar o grande meio termo, incapaz de uma definição precisa, entre o livro e o jornal.
A história da revista na Alemanha.
A revista mais antiga parece ter sido a alemã Erbauliche Monaths-Unterredungen (que circulou entre 1663 e 1668), iniciada por Johann Rist, um teólogo e poeta de Hamburgo. A partir desse momento, começou a publicação de revistas na Alemanha.
O tipo mais leve de revista, ou “periódico de diversões”, pode ser datado de 1668 por um periódico alemão com um título pesado, mas que expressava bem a intenção por trás de muitas revistas subsequentes: “Idéias divertidas e sérias, racionais e não sofisticadas em todos os tipos de livros e assuntos úteis e agradáveis”.
Ele circulou em Leipzig e foi iniciado pelo jurista Christian Thomasius, que fez questão de encorajar a leitura de sua revista. Logo depois apareceu um grupo de periódicos eruditos: o Journal des Sçavans (mais tarde Journal des Savants; 1665), iniciado na França pelo autor Denis de Sallo e o Giornale de ‘letterati (1668), publicado na Itália e publicado pelo estudioso e eclesiástico Francesco Nazzari.
Uma revista semelhante foi iniciada na Alemanha um pouco mais tarde, pela Acta eruditorum Lipsiensium (Leipzig; 1682); e pode-se mencionar também o exílio-francês Nouvelles de la République des Lettres (1684), publicado pelo filósofo Pierre Bayle principalmente na Holanda para escapar da censura.
Estas revistas surgiram do renascimento do aprendizado, da necessidade de rever seus frutos e do desejo de difundir seu espírito o mais amplamente possível.
Não haveria publicações sem a impressão.
A invenção da impressão na Europa é geralmente atribuída a Johannes Gutenberg na Alemanha por volta de 1440 e 1450, embora a impressão em bloco tenha sido realizada por volta de 1400.
A conquista de Gutenberg não foi uma invenção única, mas uma nova embarcação envolvendo tipos de metal móveis, tinta, papel. Em menos de 50 anos, ela foi realizada na maior parte da Europa, em grande parte por impressoras alemãs. Por isso o país tem a fama de ser pioneira no quesito das publicações de revistas e jornais.
Conclusão.
A utilização das máquinas de impressão foram marcantes e definiram o avanço dos manuscritos, que eram utilizados anteriormente à impressão. Livros e publicações diversas eram todas escritas à mão, o que demandava um enorme trabalho.
A tecnologia desenvolvida por Gutenberg fez sucesso em toda a Europa e logo se tornou muito popular, oferecendo uma nova realidade ao universo da escrita. Devido a isso, a publicação de revistas na Alemanha é essencial para a história do jornalismo mundial.