No mercado de trabalho, o conhecimento de uma segunda língua ajuda bastante –além dos já tradicionais inglês e português, empresas brasileiras também solicitam o conhecimento de outras línguas que nem sempre são a escolha do aluno para aprendizado, como o francês, alemão, italiano e chinês. Este último, mais notadamente na última década, quando houve a chegada massiva de empresas chinesas ao Brasil.
No mundo, o idioma alemão é falado por 90 milhões de pessoas, além de ser a língua materna mais utilizada em países europeus – é o idioma adotado em países como Alemanha, Áustria e Suíça.
Uma pesquisa realizada pela Catho em março passado aponta que, depois do inglês e espanhol, as línguas mais pedidas em vagas brasileiras são: francês, japonês, alemão, italiano e chinês. Em ordem das línguas mais faladas, a mesma pesquisa apontou que os brasileiros optam também por francês, italiano, alemão, japonês e, por último, chinês.
Por incrível que pareça, o alemão ainda desponta com mais oportunidades que o chinês – e isso acontece por dois motivos. O primeiro deles é, sem dúvida, o tamanho da colônia alemã no Brasil. O jornal alemão Deutsche Welle calcula que, dos 4,5 milhões de europeus que migraram da Europa para o país nos séculos 19 e 20, ao menos 5% era alemães – ou seja, 225 mil. De lá pra cá, o número de descendentes em solo brasileiro chegou a 5 milhões.
Outro fator importante é que há ao menos 1.200 empresas alemãs operando no Brasil –esse, na verdade, é apenas o número de organizações ligadas à Câmara de Comércio. Mais do que isso, São Paulo é o maior polo industrial que concentra empresas alemãs fora da própria Alemanha – estima-se que ao menos 800 empresas alemãs estejam localizadas na cidade e no seu entorno gerando, juntas, mais de 250 mil empregos diretos. Ou seja, há muita oportunidade para quem quer usar o alemão como uma segunda ou terceira língua.
Vagas
Duas das indústrias que mais exigem a fluência no alemão são a indústria automobilística e também o setor de gás. Há também no Brasil empresas de tecnlogia alemãs, que vieram ao país justamente para atender as montadoras. Nelas, o conhecimento do alemão também é um grande diferencial.
Geralmente a exigência da língua está associada a cargos especializados e ligados à profissões como: engenharia, desenvolvimento de sistemas, gestão de projetos, secretariado, entre outros. Estudantes de tecnologia e engenharia podem conseguir realizar um excelente intercâmbio na Alemanha caso tenham alguma fluência na língua.
Portanto, o alemão pode ser um diferencial interessante na carreira de quem busca crescer no mercado de trabalho, e alçar outras posições. Frequentemente, em empresas de origem alemã, os altos executivos tem conhecimento da língua – e isso sempre será um diferencial positivo na hora de conquistar uma vaga.
Quanto tempo demora para aprender o idioma alemão?
O idioma alemão é conhecido como uma língua difícil, mas na realidade para os brasileiros o aprendizado do alemão é menos complicado do que para falantes da língua inglesa. Isso porque a língua portuguesa também utiliza de uma série de flexões verbais, adverbais e pronominais –que, embora não sejam semelhantes aos do alemão– conferem uma certa elasticidade lógica ao aluno na hora de aprender o idioma.
A resposta a essa pergunta vai variar de aluno para aluno, mas em geral estima-se que um adulto leve de 400 a 500 horas até conseguir estabelecer uma conversação básica e entender o que está ouvindo. Ou seja: mãos a obra!
A Wunderwelt-A é uma escola de alemão, com cinco unidades em São Paulo, e que conta com um sistema diferenciado do ensino do alemão, utilizando uma metodologia que auxilia na real imersão do aluno na língua. Os cursos da Wunderwelt seguem os padrões internacionais do Conselho Europeu, e todos os professores têm uma sólida formação na área. Para saber mais sobre os cursos de alemão da Wunderwelt-A, clique aqui.