Mais do que algo cultural, a opção por falar outro idioma auxilia também na manutenção da saúde do cérebro. É o que diz uma pesquisa publicada no periódico americano “Neurology”, que apontou que quem fala dois idiomas consegue afastar a demência por anos.
O diretor da WunderweltA, Werner Heuck, comemora os resultados. “Essa pesquisa demonstrou algo sensacional. Aqui sempre nos preocupamos muito com a carreira de nossos alunos, de sua independência no idioma que estudam. Mas, agora, mais do que isso, teremos a oportunidade de lhe garantir uma qualidade de vida melhor também. A cultura pode garantir muito mais saúde ao cérebro.”
E ele tem razão, já que uma das conclusões do estudo apontou que o ato de falar mais de um idioma leva a um melhor desenvolvimento das áreas do cérebro que desempenham funções executivas e tarefas de atenção, o que pode ajudar a proteger o organismo de um início de demência.
Mas como aprender um outro idioma de forma interessante? Werner explica: “Para guardar algo é fundamental ser envolvido com o tema, de preferência emocionalmente. É importante vivenciar o idioma na aula e em eventos fora da escola. Na WunderweltA, por exemplo, organizamos os ‘Tandems’ onde alunos (um brasileiro e um estrangeiro) se encontram para conversar sobre sues interesses. Isto ajuda muito e cria amizades.”
Nos dias de hoje, é essencial trabalhar o cérebro de forma mais ampla. Ter conhecimento, exercitar a mente, auxiliam na manutenção de uma vida mais saudável e mais significativa.
Está na hora de você expandir as suas barreiras. Venha nos conhecer.
E+
Conheça o estudo:
A pesquisa, que é a primeira a demonstrar os efeitos protetores de uma outra língua (além da língua mãe), acompanhou 648 pessoas na Índia. Todas tinham sido diagnosticadas com algum tipo de demência e tinham 66 anos, em média. Quem falava mais de um idioma, desenvolveu a doença, em média, quatro anos e meio mais tarde do que os que falavam apenas uma língua.